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Contato excessivo com esse tipo de luz pode ser prejudicial à saúde; conheça dicas valiosas para reduzir os impactos causados por ela

Atualmente, é muito difícil encontrar alguém que não tenha contato com algum tipo de tela durante o dia. Afinal, elas estão presentes em diversos aparelhos do cotidiano, como televisão, smartphone, computador, painel do carro e relógio inteligente.

E muitas pessoas não sabem, mas o brilho emitido por essas telas pode prejudicar a saúde dos olhos e da pele do indivíduo. Isso ocorre porque as telas emitem a chamada luz azul, composta por essa cor e que pertence a uma faixa do espectro eletromagnético que é muito energética.

Mas, afinal, como essa luz afeta o corpo humano? E como é possível reduzir os impactos negativos causados por ela? A boa notícia é que existem formas de prevenir esses danos, já que há modelos de smartphones, como o Moto E22, que contam com configurações que filtram esse tipo de luz. Saiba mais sobre o tema no texto a seguir.

Como reduzir o impacto da luz azul de aparelhos eletrônicos na pele e nos olhos

Luz azul e seus impactos na pele

Primeiro, é preciso esclarecer o que é a luz azul. A luz é um tipo de radiação eletromagnética que apresenta duas propriedades principais: a frequência e o comprimento de onda, aspectos que estão relacionados entre si e que impactam as cores que o humano consegue enxergar.

A diferença da frequência irá determinar quais cores os olhos são capazes de ver, além de definir o valor de energia que a radiação daquela luz carrega. Por exemplo, a famosa luz ultravioleta, emitida pelo Sol, tem alta frequência e, por isso, é muito energética, sendo capaz de danificar a pele se a pessoa ficar exposta a ela sem o uso do protetor solar.

A luz azul também carrega uma energia muito alta, apesar de seus níveis de radiação serem bem inferiores ao da luz ultravioleta. Assim, a incidência da luz na pele não é um problema, a não ser quando essa exposição é demasiada. Algo que se tornou mais comum nos dias atuais, pois muitos costumam passar horas em frente às telas. Alguns estudos já mostram que a radiação da luz azul causa estresse oxidativo, psoríase, acne, dermatite atópica e aumento na concentração de citocinas.

O impacto para os olhos

Além de afetar a pele, outro problema que a luz azul pode causar são nos olhos. Como mencionado, hoje, ela faz parte da rotina de milhões de pessoas, que, na sociedade atual, precisam ter contato constante com aparelhos eletrônicos como smartphones, notebooks e tablets.

A questão é que, se esses dispositivos forem utilizados de forma excessiva, essa luz é capaz de prejudicar a saúde ocular. Entre as possíveis consequências, os especialistas citam olhos secos, irritação na área, fadiga ocular, dificuldade em manter o foco, visão embaçada e dores de cabeça. A luz azul pode até colaborar para o surgimento de distúrbios do sono devido à supressão da melatonina, hormônio responsável pelo sono.

Como se proteger da luz azul?

Sabendo de tudo isso, o que pode ser feito para se proteger da luz azul? Existem algumas táticas que podem ajudá-lo a reduzir os impactos causados por ela, apesar de que os especialistas apontam que esse campo precisa de mais estudos.

Um deles é ajustar os aparelhos eletrônicos para o modo noturno. Por exemplo, nos smartphones, é possível programar um determinado horário para que a tela passe a emitir menos luz azul. Inclusive, existem dispositivos que já vem com a opção de ativar o filtro de luz azul durante todo o dia.

Caso seu aparelho não conte com essas opções, há aplicativos gratuitos que permitem fazer essa configuração, possibilitando até ajustar a cor e a intensidade de brilho da tela. Para o computador, também existem programas que controlam o filtro de cor da tela e diminuem o brilho após determinado horário, fazendo essa transição aos poucos.

Adicionalmente, é recomendado utilizar óculos que filtram a luz azul, com lentes amarelas ou alaranjadas e são eficientes em bloquear esse tipo de luz. Entretanto, esse modelo não protege contra os raios ultravioleta, que também oferecem radiação perigosa. Uma alternativa é implementar uma lente intraocular corretiva, que já pode ser aplicada em óculos de grau comuns e que permite filtrar essa luz.

Outra dica valiosa é procurar relaxar a visão. A cada 20 ou 30 minutos encarando telas, procure descansar os olhos. Para isso, olhe por cerca de 20 segundos para um ponto distante no horizonte, mas sem forçar a visão. Se possível, faça isso em um local ao ar livre e foque a atenção em um objeto que esteja entre 3 e 6 metros de distância. Esse exercício é capaz de fortalecer os olhos.